O Blogue "Cantigueiro", do Samuel, cantor bem conhecido da música de intervenção, do pós 25 de Abril, que sigo atentamente, publicou hoje um "post" que eu não resisto a republicar aqui, tendo em conta a importância que a família Seivane tem na preservação e divulgação da Gaita Galega.
Eis o "post" referido:
Susana Seivane - Um som que vem da História
Quando em 1939, apenas com 18 anos de idade, Xosé Manuel Seivane abriu a sua primeira oficina de construção de gaitas galegas, podia apenas sonhar com um futuro risonho para o seu “obradoiro”, onde começou a tornear na madeira o som ancestral da sua Galiza. Seguindo a melhor tradição destes tocadores de gaita galega que, quase sempre, eram também grandes executantes do instrumento, passou a “doença” aos seus filhos. Um deles, Álvaro Seivane, igualmente tocador e construtor, para além da eterna busca do instrumento perfeito, tratou de “inventar” o tocador perfeito para dar um som novo ao seu sonho.
Conseguida a concordância da senhora sua esposa partem ambos para a cuidadosa “construção” da sua obra mais amada e, em 1976, nasce a Susana. Susana Seivane. Desde criança a tocar como os espíritos da floresta deviam antes tocar. Junta a modernidade e a energia de músicos jovens influenciados por todos os sons do mundo, à sua rigorosa forma de interpretar o sentir galego mais profundo e rural, “enxebre”, como eles chamam a tudo o que é indelevelmente seu.
Aí a têm. Ouçam como ela toca... vejam como ela é. Tenho cá pra mim que a Susana Seivane era moçoila para pôr meia “Festa” a saltar... se um dia lá tocasse, sei lá... “A Carvalhesa”...
Bom domingo!
Ao vivo na "Noite Celta" – Susana Seivane
(Música tradicional galega)
Sem comentários:
Enviar um comentário