Blogue Iniciado em 31 Julho de 2008

Trova Nossa

Este Blog pretende ser um espaço de informação sobre várias matérias relacionadas com a Música e o Som de uma forma geral, mas irá ter uma preocupação muito especial com a nossa música tradicional, por um lado, e, por outro, com as Músicas do Mundo.
Estará, como é óbvio, à disposição de todos os que queiram colaborar nesta tarefa de divulgar a a nossa música e enriquecer, com o seu contributo, este espaço que se pretende de partilha.

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Aldeias de Montanha


Como há tempos atrás afirmei, num dos "posts" sobre a Serra da Estrela: O melhor da Serra está nos Vales!
Mesmo não sendo possível subir ao topo, por causa das estradas interrompidas, a Serra será sempre um destino interessantíssimo, porque tem os vales, cada um com as suas características, mas com uma beleza natural e uma biodiversidade notáveis.
Para prová-lo, deixamos aqui o link para uma brochura da Câmara Municipal de Seia que mostra as "Aldeias de Montanha". Para folhear a brochura, deve clicar com o rato no canto superior direito da mesma.


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Recordando... Loriga: 1939 - O ano em que não houve Festa da Srª da Guia

Em Abril de 1993 editava-se o Número 2 do Garganta de Loriga. Apesar do nosso amadorismo e da escassez de meios, conseguimos fazer um jornal. A vontade foi mais forte que as dificuldades e a persistência superou todas as divergências.
O facto é que, passados quase 20 anos ele continua vivo e a cumprir a sua tarefa de unir os Loriguenses espalhados pelos quatro cantos do mundo.

Mas... esta introdução, vem a propósito duma rúbrica que na altura havia no jornal e na qual publiquei uma história um tanto rocambolesca. A rúbrica chamava-se "Recordando" e a história tinha por título: 1939 - O ano em que não houve festa...
Remexendo no meu arquivo de jornais (guardo exemplares desde o nº Zero, publicado em Junho de 92), encontrei esta história que não resisto a publicar na íntegra.


Foto: João Carreira

Na nossa procura de curiosidades do passado de Loriga, fomos encontrar um documento muito intrigante, do qual publicamos uma cópia.
Tal documento, havia sido enviado pelo Bispo da Guarda ao, então, Pároco de Loriga, Revº Pe. Lages, com data de 7 de Agosto de 1939.

Dizia o seguinte:

Revmº Sr. Pároco de Loriga:
Revmº Sr. Queira dizer-nos:

1º - O que se passou na noite de Sábado último?
2º - O que resolveram: fizeram ou não a festa religiosa?
3º - Justifiquem o que tiverem feito.
4º - Será preciso interditar os promotores do que se fez? Houve realmente promotores? E quantos?

Deus guarde Vª Revª
Guarda, 7 de Agosto de 1939
Assinado - José, Bispo da Guarda


Documento enviado pelo Bispo D. José ao Revº Pe. Lages

O que nos chamou à atenção, foi, de facto, o 4º ponto desta carta, onde se pergunta se é necessário interditar os promotores.
Decidimos, então, investigar e aqui vos damos conta do que descobrimos.
Antes de mais, convém dizer que, na altura, não eram permitidos arraiais populares nas festas de cariz religioso.
Assim, alguns dos nossos conterrâneos que não se conformavam com tal proibição, decidiram reagir. Se bem o pensaram, melhor o fizeram.
Na noite anterior à Festa da Nª Srª da Guia (a noite de Sábado último a que se refere a missiva), por volta da meia-noite, os "promotores" dirigiram-se para o recinto da festa e, segundo algumas fontes, lançaram foguetes para captar a atenção da população, para que esta ouvisse os seus protestos. Ao que soubemos, aproveitaram, também, a ocasião para dirigirem alguns insultos ao Pároco.
Para se fazerem ouvir, utilizaram um grande funil, que foi, posteriormente, destruído pelo seu dono, ainda vivo, que nos confessou tê-lo feito para não ser incriminado.
- Não tive nada a ver com aquilo! Se soubesse o que iam fazer, nunca o tinha emprestado.
Mas o episódio não acaba aqui.
No dia seguinte, o Sr Pe. Lages recusou-se a fazer a festa.
Segundo as nossas fontes, justificou o facto, dizendo que não havia condições para a fazer, uma vez que os quatro indivíduos se propunham realizar um arraial no recinto (que acabaram por fazer), sabendo, de antemão, que tal não era permitido.
Assim, não se realizou a festa da Nª Srª da Guia, nesse ano, na data habitual, o 1º Domingo de Agosto.
Consta que, 15 dias depois, houve uma celebração na capela, ao que parece, em substituição da festa.
E os quatro "promotores" foram alvo de interdição (para o povo foi excomunhão), por parte do Bispo da Diocese.


Nos dias de hoje, este episódio pode causar alguma perplexidade e até alguma graça, mas, na época, estas coisas das excomunhões eram levadas muito a sério por parte das populações, muito dependentes da autoridade religiosa.
A titulo de exemplo, note-se que o Pe. Lages era o Presidente da Junta Paroquial de Loriga, entidade semelhante à actual Junta de Freguesia.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Histórias em "Loriguês"

Foto: João Lopes

Loriga, a minha terra natal, tem uma riqueza cultural muito própria, bastante divulgada entre os seus naturais e alguns amigos, mas desconhecida do grande público e dos que estudam, investigam e compilam, para posterior divulgação, estes fenómenos da cultura popular.
Hoje falo, concretamente, do dialecto típico de Loriga, a que há uns bons anos, no início do Jornal "Garganta de Loriga" dei o nome de "Loriguês".
Assim, vou dar-vos conta de um diálogo imaginário, mas que podia ser real, ainda, há 30 ou 40 anos, numa das ruas de Loriga.

História em Loriguês I

- Ó senhã Marizé, já lá vai pia baixo?
- Péis lá véu cum Deus, mas cheia de maleitas. Sabe, estou aqui num sostro! O mê Tóino diz que é falta de óleo nas missagras.
- Ah! Acredito, acredito. Co este tempo assim! Anda lá uma barduça na serra. Já lá vem o Inemigo!!! Atão, até parece que os ossos ficam amolancados. É uma triste vida! E depéis corre esta guieira, ficamos com o corpo encaramelado.
- É verdade Dos Anjos. Olha, inda onte fui apanhar um queixito de caldo p'ra fazer uma sopita e não queiras saber, veio uma trambuzineira qu'inté m'aforricou o chapéu. Isto é que vai uma invernia! Deixa-me lá ir que já começou a beirolar, senão inda tenho que me aqueitar debaixo d'algum pelanquim.
- Vá cum Deus!


Dicionário:

senhã - senhora
pia baixo - por aí abaixo
sostro - corpo dorido, maltratado
missagras - dobradiças
barduça - névoa cerrada
Já lá vem o Inemigo!!! - expressão usada quando a névoa começava a baixar da serra em direcção ao vale
amolancados - danificados, amolgados
guieira - aragem fria
encaramelado - enregelado
queixito - bocadito, pedacito
caldo - couves
trambuzineira - vento forte
aforricou - avariou, estragou
beirolar - cair chuva miúda
aqueitar - abrigar
pelanquim - varanda

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Evento - Encontros IELT 2010 Máscaras, Mistérios e Segredos


Para quem se interessa pelas Tradições Populares Portuguesas, aqui está um evento a não perder.

Para saber mais clicar na imagem






terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Curiosidade: Ritual dos Indios Nativos do Novo México

Os Índios da Tribo Navajo usavam este ritual para fazerem uma espécie de catárse - To clean their minds - para limpara as suas cabeças.
Assim usavam os tambores onde batiam de forma ritmada, mas onde cada um poderia descarregar maior energia se fosse esse o caso.

Para reviver essa tradição ainda hoje são promovidos concursos - Nations PowWow Drums & Head Singers Contest - onde este ritual é um dos pontos altos.

Veja um video ilustrativo:

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Curiosidade: Ementas... no mínimo...originais! Coisas do MInho...




Este restaurante de Ponte de Lima "Os Telhadinhos" encontrou uma maneira original de angariar clientes.
Quando vemos os nomes originais dos petiscos... ficamos com uma certa curiosidade. Daí a prová-los, vai um pequeno passo.

Para ilustrar a originalidade, aqui transcrevemos o Menú:

Fodinhas Quentes - (Pataniscas de Bacalhau)
Escarrapachadas Quentes - (Codornizes)
Biquinhos de Amor - (Caprichos do Mar)
Tique-Taques no Redondo - (Corações de Frango no Prato)
Vanico de Ronca - (Orelha de Porco)
Perigoso na Racha - (Fígado de Cebolada no meio do Pão)
Corno na Racha - (Prego no Pão)
Com Sola na Racha - (Panado no Pão)
Mamadeiras Quentes - (Coxas de Frango)
Mentirosos Quentes - (Pastéis de Bacalhau)
Corninhos de Marcha Lenta - (Caracóis)
Chupões de Molho Verde - (Polvo em Molho Verde)
Cú de Galinha Recheado - (Atum, Cebola e Salsa)
Saquinho Cheio - (Rissol)
Cociguinhas Feitas à Mão - (Punheta de Bacalhau)
Charuto da Avó - (Pão Misto com Salsicha)

Meia Queca - (Meia Tigela de Vinho)
Queca Cheia - (Tigela de Vinho Cheia)

As Fodinhas podem ser: Embrulhadas (no guardanapo), na Racha (no pão) ou no Redondo (prato).
Todo o Menú pode ser acompanhado por uma "Putinha" (malga) de "Bom Vinho do Lavrador"
Garante a proprietária do Restaurante.

E esta Han!...

Brilhantemente arrepiante!....

Ao ouvir esta excelente interpretação de um dos temas mais emblemáticos da nossa música ligeira, uma das melhores que já ouvi (quase supera o original!), não resisti a partilhá-lo aqui, para que possa ser apreciado pelos amantes das nossas melhores "trovas".
Diana Piedade - a 2ª Classificada do Concurso Televisivo da SIC Idolos 2009/10.

E Depois do Adeus



terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sabedoria Popular (cont.)

Continuamos com a publicação de mais mais um grupo de provérbios ou adágios populares:

Provérbios (02)

28 - a intenção é que conta
29 - ajuda-te que Deus te ajudará
30 - a laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
31 - albarda-se o burro à vontade do dono
32 - alma até Almeida
33 - a merda é a mesma, as moscas é que mudaram
34 - amigo do meu amigo meu amigo é
35 - amigo não empata amigo
36 - amigos, amigos, negócios à parte
37 - à míngua de pão, boas são as tortas
38 - amor com amor se paga
39 - a morte não escolhe idades
40 - (andar / não ponhas) o carro (adiante / á frente) dos bois
41 - a (necessidade / fome) aguça o engenho
42 - a noite é boa conselheira
43 - antes a minha face com fome amarela, que vergonha nela
44 - antes a morte que tal sorte
45 - antes cegues que mal vejas
46 - antes dentes que parentes
47 - (antes / mais vale) só que mal acompanhado
48 - antes morte que má sorte
49 - antes podrido, que mal comido
50 - antes quebrar que torcer
51 - antes que cases vê o que fazes
52 - ao bom amigo, com teu pão e teu vinho
53 - a ocasião faz o ladrão
54 - a ociosidade é mãe de todos os vícios
55 - ao Diabo e à mulher nunca falta que fazer
56 - ao menino e ao borracho (põe-lhe / mete) Deus a mão por baixo

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sabedoria Popular - Adágios ou Provérbios

O povo com a sua sabedoria, foi sintetizando nos adágios, esses saberes, que serviram para, ao longo dos tempos, transmitir aos vindouros o fruto das suas experiências de vida.
Foram estes saberes que durante muito tempo alimentaram a escola, onde os pais ensinavam os seus filhos e netos, a enfrentar as agruras da vida.
Aqui recordamos umas largas dezenas de provérbios que fomos recolhendo e agora partilhamos com quem os quiser conhecer.

Provérbios (01):
1 - A açorda faz a velha gorda e a menina formosa
2 - A água corrente não mata a gente
3 - A ambição cerra o coração
4 - A apressada pergunta, vagarosa resposta
5 - A boca do ambicioso só se fecha com terra de sepultura
6 - A boda e a batizado, não vás sem ser convidado
7 - A bom bocado, bom grito ou bom suspiro
8 - A bom ou mau comer, três vezes beber
9 - Abre o olho, que assam carne
10 - A cada boca uma sopa
11 - A cavalo dado não se olha o dente
12 - A conversa é como as cerejas
13 - À falta de capão, cebola e pão
14 - A fartura faz bravura
15 - A fome é a melhor cozinheira
16 - A fome é boa mostarda
17 - A fome é o melhor tempero
18 - A fome faz sair o lobo do mato
19 - A fruta proibida é a mais apetecida
20 - A galinha da minha vizinha é sempre melhor que a minha
21 - A galinha do vizinho é sempre mais gorda do que a nossa
22 - A gosto danado o doce é amargo
23 - Água e vento são meio sustento
24 - Água mole em pedra dura tanto dá até que fura
25 - Águas passadas não movem moinhos
26 - A ignorância da lei não desculpa a ninguém
27 - A ignorância é o pior de todos os males

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Carnaval de Torres 2010 - Ribombar no Corso de Domingo

Depois de na Sexta Feira, devido ao mau tempo, não se ter realizado o Corso Escolar, temíamos que se repetisse o cenário no Domingo. No entanto, apesar do muito frio que se fazia sentir, 32 bravos "invasores" do Ribombar, marcaram presença e animaram o Corso Diurno, entre as 15 e as 18 horas.
Foi o primeiro grande desafio para um grande número de "caloiros", que ao fim da primeira hora já tinham as mão "entrapadas" com adesivo. Mas, apesar das contrariedades, mantiveram-se firmes no seu posto, até ao final da actuação.
A chuva anunciada, chegou, finalmente, quando já estávamos na escola a descarregar os bombos.
Para o ano lá estaremos de novo!...
Aqui deixamos um vídeo com uma síntese da nossa actuação.



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Instrumentos Medievais


Muitos dos instrumentos musicais que hoje usamos, são fruto de melhoramentos de alguns dos instrumentos mais antigos.
A Viola: em Portugal temos a Braguesa, a Amarantina, a Toeira, a Beiroa, a Campaniça e as Violas de Arame das Ilhas; a Guitarra: temos a de Coimbra, a de Lisboa e a chamada Clássica ou Violão, também vulgarmente conhecida por viola; as Gaitas de Foles; o Adufe e outros pandeiros...
Enfim... um sem número de instrumentos que, se olharmos para trás, verificamos, nem sempre foram como os conhecemos hoje. São fruto da evolução e da investigação dos "luthiers" (construtores de instrumentos) que ao longo dos séculos se dedicaram ao estudo da tecnologia e das matérias primas mais adequadas à construção dessas peças mágicas, que são os instrumentos musicais.
À medida que iam sendo experimentados, foram descobertas novas técnicas de construção e novos materiais.
Eis uma galeria parcial de instrumentos musicais da tradição europeia, em grande parte reproduzidos pela sabedoria e pelas mãos mágicas de Michele Sangineto.

Foi no seu site : http://www.sangineto.info/ que encontrámos estas preciosidades.

Clique nos nomes para ver as imagens maiores

Sanfona ou Viola das Cidades - Difundida na Europa no período tardio medieval.
Reproduzido por M. Sangineto



Zampona de Chave - Tem dois tubos solistas dos quais um com chave e e dois tubos de bordão, O fole é uma pele inteira de cabra.

Pandeireta Italiana - Centro e Sul de Italia, acompanha danças e rituais.

Guitarra Cítara - Italia, início de 1900

Cítara Alemã - Século XV. Reconstruída por M. Sangineto



Cítara Salsburguesa - Reconstruída por M. Sangineto

Tímpanos Medievais Europeus - Tocados a solo ou em conjunto, têm a pele esticada sobre vasos de cobre e são percutidos com baquetas (mazzuoli.)


Bodhran - Instrumento popular Irlandês tocado com uma baqueta; a membrana é solidamente adornada com motivos celtas

Zampona istriana - Dois tubos slistas muito simples O mais difuso é o que tem a secção quadrada, soa com ou sem o fole. Construído por D. Marusic.

Rebeca - Desenvolveu-se no período Medieval Europeu. Caixa periforme com três cordas de budello.
Reproduzido por M. Sangineto.


Fidula ou Viella - Usada pelos trovadores para acompanhar o canto no Século XII, século do seu aparecimento. Reproduzida por M. Sangineto

Salterio focinho de porco - Foi mais difundido na Alta Idade Média..
Reproduzido por M. Sangineto.

Cítara - Reproduzida por M. Sangineto

Salterio de arco - Foi difundido no Barroco tardio. Reproduzido por M. Sangineto

Salterio de Asa de Anjo - Instrumento difundido no período da alta Idade Média.
Reproduzido por M. Sangineto

Bouzouki - Liuto grego. Reproduzido por M. Sangineto

Bandolim Milanês - Com seis cordas e fundo arredondado, Inicio de 1900.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sugestão de Fim de Semana II

Serra da Estrela 

Percurso pedestre - Descida da Garganta de Loriga 

Este percurso configura uma das mais radicais descidas na serra e tem como destino a Garganta da Loriga. Trata-se de um dos percursos mais espectaculares da Serra da Estrela, ao longo de todo o vale glaciar de Loriga. Através de um verdadeiro trilho de montanha, com algumas passagens mais irregulares por afloramentos rochosos, realiza-se a descida desde o ponto mais alto, a Torre (1993m), até à Vila de Loriga (830m). A paisagem é marcada pela imponência do vale glaciar, com vertentes muito escarpadas, formada também por lagoas (Poços de Loriga) e covões glaciares (Covão Boieiro, Covão da Nave, Covão do Meio e Covão da Areia), ainda hoje percorridos por numerosos rebanhos de cabras e ovelhas, que durante o Verão sobem este vale em “transumância” na procura de melhores pastagens. De destacar ainda a passagem pela barragem do Covão do Meio, a “Eira da Pedra” e a magnifica vista sobre o “Chão da Ribeira” e da Praia Fluvial. Na “Fonte dos Carreiros”, sensivelmente a meio do percurso, poder-se-á matar a sede e retemperar forças para o resto do percurso. Desta paisagem temível e agreste mas de rara beleza, disse um dia Anthony Eden, Primeiro Ministro Britânico, que na altura da 2ª Guerra Mundial passara por aqui, devido à exploração de Volfrâmio que enviávamos para Inglaterra:  - Aqui junta-se, verdadeiramente, o belo e o horrível!...

Belo, porque a vista é, de facto, magnifica e, horrível, porque as escarpas são inúmeras, imponentes e assustadoras.

Um percurso a não perder pelos amantes da natureza.

Extensão: 12 km

Tipo de percurso: linear e descendente

Diferença altitudinal: 1163m (cota mínima - 830m; cota máxima – 1993m)

Duração: 5 a 6 horas

Dificuldade: Média/Alta

Início e final do percurso: Torre – Loriga

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sugestão de Fim de Semana

Percurso Pedestre - Ribeira de Loriga – Um dos mais belos percursos pedestres da Serra da Estrela

Entre Casal do Rei e Loriga corre a Ribeira de Loriga, fruto da junção, na zona da "Regada", da Ribeira da Nave, que corre na Garganta de Loriga e a de S. Bento que corre no vale de S. Bento. No vale de encostas íngremes e profundas, de forte influência mediterrânica, a intensa acção humana reduziu a vegetação natural a pequenos redutos localizados em zonas de difícil acesso, tais como o azinhal da Mestra Brava e o valioso bosque de Azereiros de Casal do Rei.

Na encosta norte do vale pratica-se uma agricultura tradicional em terrenos instalados em socalcos irrigados por um complexo e engenhoso sistema de açudes e levadas.

Com a realização deste percurso, pretende dar-se a conhecer este importante património ambiental. É necessário conhecer para preservar. Quem não conhecer os vales, nunca conhecerá a real beleza que encerra a Serra da Estrela.

Motivos de Interesse:

- Flora e vegetação

- Sistemas agrícolas tradicionais em socalcos

- Azenhas e moinhos de água

- Ribeira de Loriga

- Construções tradicionais em xisto e granito

- Levadas e Açudes

- Fauna

Material aconselhado:

- Chapéu e protector solar

- Calçado confortável de solas espessas e aderentes

- Roupa confortável e agasalho

- Merenda e líquidos para beber (e saco para os resíduos)


Para os amantes de actividades mais radicais, propomos a descida em Kayak, como a que é descrita em Kompanhia das Águas


Para esclarecer qualquer dúvida ou para informação adicional, não hesitem em contactar-me:

jpintogoncalves@gmail.com

Questões como onde encontrar o melhor alojamento, sugestão de Restaurantes, quem poderá guiar o passeio, podem ser esclarecidas através do mesmo contacto.

Em Loriga, encontrará condições de alojamento e estabelecimentos de restauração com óptimas condições, para diversos tipos de exigência e com orçamento compatível.


Disfrute antecipadamente da beleza do percurso que propomos, com este belo conjunto de fotos:



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Carnaval de Torres Invade Arena Shoping - "Ribombar" entre os Invasores

O Arena Shopping antecipou a chegada do Carnaval de Torres, este ano dedicado às "Invasões", com uma invasão de foliões, no passado Sábado dia 6 de Fevereiro, pelas 18 horas.
Entre os grupos invasores esteve o Grupo "Ribombar" , que animou e movimentou os foliões, com as suas batidas ritmadas.

Grupos Participantes no Desfile:
- Ribombar;
- Cabeçudos;
- Lumbias;
- Real Confraria;


Veja o programa do evento clicando aqui.

Aqui deixamos imagens que llustram a animação que se viveu.

Fotos de João Camilo





Fotos de Rita Reis