Museu de Cerâmica de Sacavém, de 12 de Fevereiro a 31 de Maio
Depois de Loriga, em Agosto e Seia, e Dezembro, a Exposição estará novamente patente ao público, no Museu de Cerâmica de Sacavém (www.cm-loures.pt), de 12 de Fevereiro a 31 de Maio, num esforço organizativo conjunto da Confraria, ANALOR e do Museu.
Esta exposição que exibe principalmente fotografias, doadas por José Cardoso Pina à Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga, mostra-nos uma vila com personalidade, não apenas uma paisagem magnífica.
Mais do que retratos e objectos são evidenciados destinos. Operários das fábricas de lanifícios, músicos da banda, passageiros das primeiras camionetas que ligaram a vila a Seia, gente que partiu para o Brasil à procura de uma vida melhor.
São estes homens e mulheres que, com as suas histórias particulares, ajudaram a construir uma outra História, a de Loriga.
Fazedores do seu próprio destino, os loriguenses vieram buscar por terras de Loures a vida melhor que a sua Loriga lhes não podia dar.
À volta de Sacavém, na trefilagem do arame, nos curtumes, na cortiça, nos tecidos, nas tintas, na loiça, empregaram a força das mãos moldadas no amanho da terra, dos animais e do fio da lã.
Ao acolher esta exposição, o Museu de Cerâmica de Sacavém, enquanto fiel depositário do legado patrimonial da antiga Fábrica de Loiça de Sacavém, torna-se no fio condutor que volta a unir estas duas terras, na construção de uma memória colectiva, num diálogo aberto entre passado e presente.
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